Uma tragédia abalou Brasília nesta sexta-feira (18/4). A adolescente Kauany Victória, de apenas 17 anos, morreu após se afogar no Lago Paranoá enquanto nadava com amigas. A jovem chegou a ser socorrida e levada ao Hospital de Base, mas não resistiu e teve o óbito confirmado ainda no mesmo dia.
O incidente ocorreu nas proximidades da Península dos Ministros, área bastante frequentada por banhistas, próxima ao Lago Norte. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Kauany estava acompanhada de outras três jovens — duas também de 17 anos e uma de 19 — que decidiram entrar na água juntas. Durante o banho, o grupo começou a se afogar. Três delas conseguiram retornar à margem com dificuldade, mas Kauany não teve a mesma sorte.
Os bombeiros foram acionados imediatamente e iniciaram uma operação de resgate com quatro embarcações e o apoio de um sonar para localizar a adolescente submersa. Após cerca de 45 minutos de buscas intensas, os militares conseguiram encontrá-la e a retiraram da água em estado gravíssimo.
Kauany foi levada às pressas ao Hospital de Base por uma equipe de resgate, que tentou reanimá-la durante o percurso e ao dar entrada na unidade de saúde. Infelizmente, todos os esforços foram em vão, e a jovem não resistiu.
A morte de Kauany gerou comoção entre amigos, familiares e a comunidade do Distrito Federal. Em redes sociais, muitas pessoas lamentaram o ocorrido e prestaram homenagens à adolescente, descrita como uma jovem alegre e cheia de sonhos. A escola onde ela estudava decretou luto e suspendeu as aulas nesta sexta-feira em respeito à perda.
Esse triste episódio reacende o alerta sobre os riscos de banhos em áreas naturais sem a devida supervisão e infraestrutura de segurança. O Lago Paranoá, embora seja um dos cartões-postais de Brasília e muito procurado por moradores da região do Lago Norte e de outras áreas da capital, não conta com salva-vidas em todos os pontos de acesso à água, o que aumenta a vulnerabilidade de quem se aventura a nadar por conta própria.
Especialistas reforçam a importância da conscientização sobre segurança aquática, principalmente entre os jovens, que muitas vezes subestimam os perigos de nadar em águas profundas. O Corpo de Bombeiros também recomenda que banhistas evitem entrar na água em áreas desconhecidas ou sem a presença de profissionais capacitados para realizar salvamentos.
A história de Kauany, infelizmente, entra para as estatísticas de mortes por afogamento no DF e serve como um doloroso lembrete da importância de medidas preventivas, fiscalização e educação sobre os riscos relacionados ao lazer em rios, lagos e represas.

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